Cadê Nícolas: Três meses depois e polícia não esclareceu ainda o desaparecimento do menino

Três meses depois do desaparecimento do menino Nícolas Fuzaro Mori, a polícia ainda não deu um desfecho para o sumiço. O delegado responsável pelo caso, Elvio Bozano, trabalha com a hipótese de sequestro, mas até o momento nada foi provado.

Diversas pessoas foram ouvidas, hipóteses foram levantadas, mas até o momento a polícia não esclareceu nada.

Nícolas que tem 4 anos, sumiu de uma fazenda no município de Catiguá, interior de São Paulo, na manhã do sábado do dia 28 de maio. A polícia e os Bombeiros realizaram buscas nas cidades vizinhas durante semanas, o helicóptero Águia da Polícia Militar reforçou os trabalhos e sobrevoou a região. Cães farejadores também apoiaram as buscas.

Ao todo, foram mobilizados cerca de 100 policiais em todos os dias de buscas. A Polícia Ambiental de Catiguá apoiou a família por quase 20 dias, distribuindo panfletos e procurando Nicolas nas cidades vizinhas.

Um motorista de ônibus teria avisado a polícia dois dias depois do desaparecimento, que tinha visto uma criança andando sozinha em uma estrada vicinal que liga Elisiário a Catanduva, o homem foi ouvido e nada foi provado.

Um suspeito que foi visto por moradores, dirigindo um Pálio na tarde do dia do desaparecimento e estaria com um garoto com as mesmas características de Nícolas, também foi ouvido pelo delegado e liberado.

A família não aparenta preocupação e a polícia deixa a desejar. Noventa dias depois do desaparecimento, o delegado não cansa de pedir prazo para a conclusão do inquérito. Diversas provas, depoimentos e declarações reveladoras estão nas mãos da Polícia Civil, mas que até agora, não se sabe por qual motivo, nada foi revelado à imprensa.

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