De acordo com o advogado do Procon, Dr. Valdemar Alves dos reis Junior, nesse momento será feito um ofício pelo órgão e encaminhado ao Ministério Público comunicando que os organizadores não cumpriram o prazo da entrega e avisando o número de clientes lesados pela empresa.
Um inquérito foi instaurado no 1º Distrito Policial para investigar o caso e convocar Marcio e Anderson para prestarem depoimentos. De acordo com o Procon, os organizadores da micareta serão investigados pela Polícia Civil por estelionato.
Ainda segundo o advogado, os organizadores falaram que cerca de 600 ingressos foram vendidos, mas o Procon acredita num número maior ainda de vítimas. Todas as pessoas estão sendo orientadas pelo órgão a procurarem uma delegacia e registrarem boletim de ocorrência por estelionato.
Uma comunidade foi criada em uma página de relacionamentos na internet, até agora mais de cinquenta pessoas participam da manifestação para pedir o dinheiro de volta.
Segundo a assessoria de imprensa do evento, a festa que aconteceria nos dias 13, 14 e 15 de maio e seria realizada no Recinto de Exposições Alberto Bertelli Lucatto, em São José do Rio Preto, foi cancelada por que a economia local e regional não era propícia para a realização da micareta este ano. O calendário de eventos da região Noroeste Paulista teve um crescimento significativo e isso refletiu diretamente nas vendas dos ingressos para o evento.
Mas muitos foliões não aceitam esse argumento como justificativa. No ano anterior o carnaval fora de época foi realizado na Sexta Feira Santa, o que gerou enorme polêmica entre Igreja Católica, foliões e os empresários.
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